Esteve reunida, a 20 de Abril, a VIII assembleia da organização da célula da EDP do distrito de Lisboa, que contou com a participação de Rosa Rabiais, do Comité Central. Em discussão esteve o projecto de resolução política, aprovado por unanimidade.
No ponto dedicado à análise da situação nacional, os comunistas concluíram acerca da necessidade da nacionalização dos sectores estratégicos da economia nacional, incluindo aqui a energia, mas também os transportes, as telecomunicações ou a banca.
A gestão da EDP encontra-se subordinada aos interesses dos principais accionistas, em prejuízo do serviço público prestado às populações, realçou-se na assembleia. Foi também lembrando que a realidade se encarregou de desmentir a propaganda feita no início do processo de privatização de que o tarifário iria descer…
Para os trabalhadores, estas políticas significaram a redução de postos de trabalho, as tentativas de «congelamento» salarial, o aumento da precariedade e dos encargos na prestação de serviços sociais e a sobre-exploração dos trabalhadores de empresas subcontratadas. Em alguns casos, os vínculos destes trabalhadores são de duas horas. Há também quadros técnicos a prestar serviço à EDP que não estão cobertos pelo Acordo Colectivo de Trabalho.
No que respeita ao reforço do Partido, traçaram-se metas de recrutamento, incluindo os que trabalham através de empresas subcontratadas. Definiram-se ainda metas de recolha de fundos e medidas para o alargamento da informação e da propaganda, bem como da formação política e ideológica.
O novo Secretariado da célula ficou composto por nove elementos.